
A Netmarble está trazendo de volta o universo de Nakaba Suzuki com The Seven Deadly Sins Origin, um RPG de ação em mundo aberto na modalidade gacha. O jogo combina um enredo original, combates dinâmicos, exploração livre e a coleta de personagens e equipamentos por banners de gacha, oferecendo uma experiência que deve agradar tanto fãs da série quanto jogadores de RPGs de ação. Testamos a versão beta fechada e ficou claro que, mesmo seguindo uma fórmula conhecida, o título tem personalidade própria e muito potencial.
História
The Seven Deadly Sins Origin apresenta uma trama original ambientada após os eventos do anime, focando no Príncipe Tristan de Liones e sua companheira Tioreh. A dupla embarca em uma jornada após descobrir o misterioso Livro das Estrelas, um artefato capaz de distorcer tempo e espaço e que parece estar ligado a uma nova onda de caos em Britannia.

Logo no início, a aventura já mostra um bom ritmo, misturando humor, momentos de ação e personagens conhecidos, como o Hawk. O enredo brinca com temas de linhas temporais e realidades fragmentadas, introduzindo novos heróis e velhos heróis de forma inesperada.
Gameplay
O combate em The Seven Deadly Sins Origin mistura ação rápida, estratégia e muita variedade de ataques. Cada personagem possui ataques básicos, habilidades especiais e um ataque supremo, que pode ser combinado com outro herói para criar combos devastadores e visuais impressionantes. Tristan, por exemplo, alterna entre espadas duplas, rápidas e ágeis, e um espadão mais pesado, que causa grande dano em linha reta. Cada arma altera o estilo de luta e permite diferentes estratégias, enquanto outros personagens adicionam variedade com seus elementos e ataques únicos.

A troca entre personagens acontece em tempo real, permitindo explorar fraquezas inimigas e criar combinações de habilidades e golpes. A equipe de até quatro personagens compartilha um único medidor de vida, então é preciso atenção ao posicionamento, esquiva e uso dos ataques no momento certo. Os ataques dos inimigos são geralmente telegráficos, com caminhos claros, o que recompensa quem observa padrões.

A exploração do mundo é ampla e bem diversificada, sendo possível escalar, planar com planadores e usar montarias, incluindo o próprio Hawk, para se deslocar mais rápido ou acessar áreas escondidas. Também é possível pescar, cozinhar, coletar materiais, velejar e fazer sidequests. Cada região apresenta biomas distintos, inimigos variados e elementos interativos, enquanto o ciclo de dia e noite altera o comportamento de certas criaturas, reforçando a sensação de um mundo vivo e dinâmico.

As dungeons e batalhas contra chefes também são parte central da progressão, espalhadas por toda Britannia e com desafios específicos que exigem o uso estratégico dos personagens, elementos e ataques combinados. Ao completar essas áreas, o jogador recebe materiais para upgrades permanentes, equipamentos e itens consumíveis, permitindo que a equipe evolua de forma constante e se prepare para desafios ainda maiores.

Monetização (Gacha)

The Seven Deadly Sins Origin utiliza um sistema de gacha para desbloquear personagens e equipamentos. Durante a beta, já era possível ver a presença de banners de personagens e armas, eventos de chefes e recompensas de login diário, oferecendo aos jogadores diferentes formas de obter Star Memories, a moeda utilizada nos tiros.



Cada personagem pode ser evoluído até o Potencial 10 (obtido ao conseguir 10 do mesmo herói), permitindo que o jogador desenvolva seus personagens ao máximo. Ainda não se sabe 100% como será a economia final do jogo ou as taxas de obtenção de personagens e equipamentos, então a experiência de monetização pode mudar até o lançamento. Durante a beta, cada Tiro custava 300 Star Memories, enquanto 10 tiros exigia 3.000, com garantia de pelo menos um personagem ou equipamento de quatro estrelas.

Gráficos, Áudio e Desempenho
Rodando na Unreal Engine 5, The Seven Deadly Sins Origin impressiona logo de cara com seu visual vibrante e fiel ao estilo do anime. As expressões dos personagens, o uso de cores e os efeitos de magia criam uma atmosfera que combina perfeitamente com o tom da série. O áudio do jogo também se destaca, sendo totalmente dublado em japonês e contando com o retorno dos dubladores originais do anime, algo muito bem-vindo nesse tipo de adaptação.





Entretanto a versão beta apresentou algumas quedas de FPS e alguns engasgos em certas áreas, algo que a Netmarble já afirmou estar otimizando para o lançamento. Mas no geral, o visual e a direção artística são os maiores trunfos do jogo, trazendo aquela sensação de realmente estar dentro do universo de Seven Deadly Sins.
Conclusão
The Seven Deadly Sins Origin mostra que a Netmarble está realmente apostando alto na adaptação da obra. Mesmo em fase de testes, o jogo já apresenta um mundo vasto, visual impressionante e cheio de detalhes que respeitam o material original. O sistema de combate é dinâmico, com boas opções de personalização e personagens que se complementam bem em equipe. Se a Netmarble conseguir manter o que foi mostrado na beta e aprimorar os aspectos técnicos, The Seven Deadly Sins Origin tem tudo para se tornar um dos grandes nomes entre os RPGs de mundo aberto e um dos principais gachas.
The Seven Deadly Sins Origin em 28 de janeiro de 2026 para PC, PlayStation 5, Android e iOS, com suporte a crossplay entre todas as plataformas.
