Preview: Shadow Labyrinth

Pac-Man em um metroidvania sombrio e desafiador

Tivemos a oportunidade de testar Shadow Labyrinth com exclusividade a convite da Bandai Namco, e podemos dizer desde já: essa não é a aventura que você esperaria de um jogo com o nome Pac-Man. Esqueça os labirintos coloridos e fantasmas sorridentes. Aqui, o que temos é um metroidvania sombrio, com combate desafiador, plataformas precisas e uma ambientação que parece ter saído de um pesadelo sci-fi.

No controle do misterioso Espadachim número 8, acompanhado pelo robô Puck, o jogador precisa escapar de um mundo hostil dominado por criaturas bizarras, armadilhas e chefes brutais. E mesmo em poucas horas de prévia, já deu para perceber que Shadow Labyrinth pode ser uma das surpresas mais interessantes da Bandai Namco em 2025.

História

O jogo não entrega muitos detalhes da narrativa na prévia, mas sabemos que o Espadachim número 8 é um viajante misterioso preso em um mundo submerso e hostil, tentando escapar dessa realidade sombria. Puck, o robô parceiro, ajuda o personagem a enfrentar os perigos e sobreviver. A trama deve se desenrolar aos poucos conforme o jogador avança, mas já dá para sentir que é uma jornada de sobrevivência cheia de mistérios.

Gameplay

O combate é o coração de Shadow Labyrinth. O número 8 tem ataques básicos rápidos e uma habilidade especial que muda de formato, pode ser um corte poderoso, um orbe elétrico ou até um impulso de ataque. Todos os golpes consomem stamina, que também é usada para ativar um escudo defensivo que bloqueia ataques inimigos. Cuidado para não virar um queijo suíço tentando defender tudo, porque o escudo consome stamina e deixa você vulnerável.

O jogo ainda traz uma mecânica de parry que é essencial para rebater golpes inimigos e abrir brechas para contra-atacar. As esquivas, tanto no chão quanto no ar, são importantes, porque aqui ninguém está para brincadeira. Os inimigos atacam de todos os lados, e a dificuldade é tão firme quanto um chefão de Dark Souls depois do segundo copo de café.

À medida que avança, você desbloqueia habilidades que ajudam a explorar o mapa, como o clássico pulo duplo e um gancho que permite escalar paredes. O mapa é interconectado, cheio de atalhos e áreas bloqueadas que só podem ser acessadas com as novas habilidades, nada que um bom Metroidvania não tenha.

Além do combate, o jogo traz desafios de plataforma que exigem raciocínio rápido e precisão. Em algumas fases, o Espadachim se transforma no clássico Pac-Man amarelo, deslizando automaticamente por trilhos magnéticos e desviando de armadilhas. É uma homenagem rápida, mas que acrescenta um ritmo diferente e quebra a tensão.

Chefes desafiadores

Um dos chefes que enfrentamos na prévia de 3 horas foi uma clara homenagem a Pinky, o fantasma rosa clássico do Pac-Man. Mas não se engane, este Pinky está longe de ser um fantasma fácil e amigavel. Com ataques que surgem de várias direções usando garras afiadas, a luta exige que o jogador domine o parry para abrir brechas e contra-atacar com precisão. A batalha é intensa, com lanças caindo do teto em sequências imprevisíveis, testando reflexos e paciência.

Quando você consegue reduzir a vida do Pinky para menos de 65%, ele entra em uma segunda fase, ficando mais agressivo e fechando o espaço da arena, aumentando a tensão e forçando movimentos ainda mais rápidos e calculados.

Além desse, também enfrentamos um chefe inspirado no universo de Splatterhouse, uma criatura grotesca e monstruosa que traz uma atmosfera pesada e ataques brutais. Essa luta mantém o mesmo nível de dificuldade, exigindo domínio total das mecânicas e controle da stamina para se manter vivo.

Ambos os chefes mostram que Shadow Labyrinth não está para brincadeira, oferecendo combates técnicos que exigem atenção e estratégia, e não apenas apertar botões.

Gráficos e Audio

Shadow Labyrinth aposta num visual 2D com um estilo que lembra recortes de papel, criando uma identidade própria, mas que pode parecer simples demais para quem curte algo mais polido. Os personagens têm designs legais, mas o visual geral é meio chapado, com pouca animação e cenários que se repetem demais, o que pode confundir um pouco na hora de explorar.

A paleta de cores escura reforça o clima sombrio, mas às vezes o cenário e o fundo se misturam demais, dificultando a leitura visual. Ainda assim, o design dos níveis é bem pensado e mantém a característica de metroidvania com mapas interconectados. A trilha sonora acompanha bem, com músicas tensas e efeitos que trazem uma pegada nostálgica, incluindo sons clássicos do Pac-Man, tudo adaptado para o clima mais sério do jogo.

Conclusão

Shadow Labyrinth é uma surpresa para quem esperava um jogo tradicional do Pac-Man. Ele entrega um metroidvania com combates exigentes, exploração e um bom leque de habilidades, mesmo que o visual fique devendo um pouco. Se você curte jogos difíceis, plataformas precisas e batalhas táticas, e não se importa de suar a camisa durante as batalhas, vale a pena ficar de olho no lançamento em 18 de julho para PlayStation 5, Xbox Series X|S, Nintendo Switch, Switch 2 e PC.

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