Review: Assassin’s Creed Mirage


Depois de um longo tempo desde minha última aventura navegando ao lado de Edward Kenway em Assassin’s Creed IV: Black Flag, minha jornada na série Assassin’s Creed voltou com Assassin’s Creed: Mirage. Neste jogo, desenvolvido pela equipe da Ubisoft Bordeaux, fui transportado de volta ao mundo dos assassinos com a promessa de uma emocionante viagem a Bagdá. Mas será que ele conseguiu capturar a mesma empolgação que experimentei há tantos anos? Entao venha comigo e confira nessa review de Assassin’s Creed: Mirage!

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História

Em Assassin’s Creed: Mirage, somos apresentados a Basim, um astuto ladrão de rua em busca de respostas e justiça enquanto percorre as agitadas ruas de Bagdá no século IX. Por meio da misteriosa organização dos Ocultos, Basim se tornará um Mestre Assassino letal, alterando seu destino de maneiras inimagináveis.

A narrativa do jogo é sólida, com uma abordagem positiva ao apresentar um protagonista bem definido desde o início e sua trama no meio da organização dos assassinos ou Ocultos nesse caso. Basim, durante sua jornada, enfrenta diversos desafios em sua jornada para se tornar um mestre assassino, enquanto tenta lidar com um passado problemático e seus pesadelos com Dijins.

Gameplay

Assassin’s Creed: Mirage mantém a essência dos jogos clássicos da série. Basim, que também apareceu em Valhalla, é capaz de se esconder, utilizar ferramentas (facas, dardos tranquilizantes, bombas de fumaça e muito mais) e realizar movimentos de parkour para fugir e alcançar seus objetivos. Ele também possui uma habilidade especial extremamente roubada que permite eliminar múltiplos inimigos instantaneamente, dependendo da quantidade de barra de foco disponível no momento.

O jogo traz de volta elementos familiares, como um vasto deserto e a águia, semelhantes aos encontrados em Origins, que auxiliam Basim na identificação de inimigos e estruturas que podem ser destruídas com bombas e facas. O cenário, Bagdá, na Arábia, é repleto de camelos, túnicas e caricaturas que retratam Basim de acordo com o estilo da época.

Entretanto, apesar da jogabilidade clássica ter sido aprimorada, o jogo sofre de uma sensação de repetitividade ao girar constantemente em torno do mesmo objetivo: procurar provas, identificar o alvo, matá-lo e escapar. Embora haja diferentes métodos de invasão, como o uso de mercenários, músicos e o disfarces, tenham sido incorporados, eles, no final, acabam sendo variações do mesmo tema. A introdução do sistema de tokens, obtidos por meio de roubos, baús especiais e missões, traz uma nova dinâmica ao jogo, mas a sensação de repetição persiste. Mirage foca mais na ação, reduzindo a ênfase em elementos de RPG. Basim pode vestir trajes diferentes, cada um conferindo benefícios específicos, e utilizar uma variedade de espadas e adagas, cada uma com seus próprios atributos e habilidades únicas.

As torres, usadas para desbloquear partes do mapa, fazem um retorno, um elemento clássico da franquia. No entanto, algumas dessas torres podem parecer desnecessárias, como aquelas localizadas no meio do deserto, que contribuem pouco para o mapa em si. Além disso, Basim consegue nadar e mergulhar, uma adição bem-vinda para a exploração e busca por tesouros escondidos. Ele também pode utilizar cavalos e camelos para transporte rápido ou viagem rápida, graças às torres que desbloqueiam o mapa e às bases dos Assassinos.

A árvore de habilidades de Basim se ramifica em três categorias: Fantasma, Trapaceiro e Predador, cada uma adicionando vantagens que facilitam o gameplay, tanto de forma passiva quanto ativa.

Gráficos

Os gráficos de Mirage são bons, embora não excepcionais. O jogo oferece uma boa ambientação em Bagdá, com uma variedade de detalhes e curiosidades locais dispersos nos codex. No qual podem ser coletados durante o jogo revelando aos jogadores curiosidades e a história da cidade. As animações de parkour são sólidas e a ambientação geral é bela. No entanto, as expressões faciais dos personagens podem deixar a desejar em alguns momentos. A trilha sonora do game é boa, com músicas típicas da região que acrescentam autenticidade à experiência, enquanto possui uma dublagem legal. O game também possui dois modos no qual um deles prioriza os gráficos, mas travando a 30 fps, e outro no desempenho qual prioriza para 60 FPS. O game assim como o Valhala permite o jogador utilizar também um teclado e mouse em vez do clássico controle que também é uma adição bem-vinda.

Conclusão

Assassin’s Creed: Mirage é, sem dúvida, um jogo sólido que combina elementos de stealth, aventura, apesar de alguns pequenos deslizes ao longo do caminho. Ele mantém a essência da série e é capaz de cativar tanto jogadores casuais quanto fãs de longa data. Embora possa ser um pouco menor em escala do que seus predecessores recentes, Mirage oferece aproximadamente 16 horas de jogabilidade na campanha principal, e esse tempo pode ser estendido significativamente se o jogador optar por concluir todos os objetivos secundários.

Assassin’s Creed: Mirage será lançado em 5 de outubro para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series e PC via Ubisoft Store.

A review de Assassin’s Creed: Mirage foi realizada no PlayStation 5 em modo gráfico, com uma cópia do jogo cedida gentilmente pela produtora.

Assassin's Creed Mirage

Diversão - 8
Historia - 7.7
Gameplay - 8.3
Gráficos - 7.5
Áudio e trilha-sonora - 8.4

8

Bom

Assassin's Creed: Mirage reacende a chama da empolgação em uma viagem a Bagdá enquanto mantém a essência da série. Apesar de algumas falhas, o game oferece uma ótima diversão para os fãs e curiosos.

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