Review: Avatar: Frontiers of Pandora

Avatar: Frontiers of Pandora, um desenvolvimento ousado da Ubisoft, convida os jogadores a mergulharem no universo de Pandora, assumindo o papel de um n. Entretanto, essa transformação é suficiente para elevar o jogo a outro patamar? Acompanhe esta review Avatar: Frontiers of Pandora para descobrir.

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Historia

A corporação militarista humana conhecida como RDA capturou, treinou e moldou você, Na’vi, para servir aos propósitos dela. Quinze anos depois, você está livre, mas acabou se tornando uma figura desconhecida na sua terra natal. Resgate seu passado perdido, descubra o verdadeiro significado de ser Na’vi e junte-se a outros clãs para proteger Pandora contra a RDA.

A narrativa de Avatar: Frontiers of Pandora transita por diversos momentos, alguns envolventes e legais, enquanto outros um tanto arrastado. Embora a história não seja ruim, sinto que poderia ter sido mais explorada em alguns elementos, adicionando mais profundidade com alguns personagens-chave e conexões com o universo cinematográfico. Evitando, spoilers em geral, a trama, até agora, não me conquistou completamente.

Gameplay

A jogabilidade de Avatar se assemelha a Far Cry, mas com um toque único: assumimos o papel de um Na’vi de 3 metros, personalizável com pulos altíssimos e socos devastadores. O estilo do jogo, semelhante a sistemas de RPG recentes da Ubisoft, baseia-se em equipamentos e habilidades desbloqueadas. No entanto, Avatar enfrenta um problema de repetitividade ao liberar as bases da RDA e missões secundárias, e uma exploração monótona e, por vezes, frustrante. A inclusão de mais animais e eventos aleatórios com a RDA poderia revitalizar o mundo e o uso frequente do fast travel, embora opcional, acaba prejudicando a imersão.

Durante nossa jornada, também podemos explorar os céus montados em nosso Ikran, desafiando os limites, e cavalgamos pelos vastos campos de Pandora com os Direhorses. A coleta de recursos também é essencial para aprimorar nosso equipamento, fortalecer laços com as tribos Na’vi e até mesmo satisfazer nossas necessidades básicas, já que, assim como o Ikran, nosso personagem também sente fome.

Durante o combate, o jogador pode utilizar até 6 armas diferentes, sendo 4 delas equipadas ao mesmo tempo, além de granadas. O jogador também possui um aparelho para hackear dispositivos, danificar ou ligar energia, e desativar temporariamente mechas utilizados pelos membros da RDA. Ao falar assim, parece uma maravilha com a variedade de armas e habilidades, no entanto, não é exatamente assim que funciona. O combate, apesar de interessante, torna-se monótono ao longo do jogo, sem uma grande evolução, e os hacks são excessivamente simples, tornando-se mais inconvenientes do que efetivamente legais no final.

Gráficos e áudio

Aqui não tem o que falar, está sensacional. A Ubisoft mais uma vez mostrou que sabe fazer um gráfico lindo. Pandora está linda de se ver e de se voar, com clima dinâmico que influencia durante a exploração e até mesmo com a chance de ser atingido por um raio. O áudio do jogo também é bom e está totalmente localizado, tanto em questão de fala quanto de legendas. Só acho uma pena não ter a opção nativa do idioma de Pandora, pois, mesmo que em algumas cenas falem o idioma do planeta, 99% das vezes é o idioma que você escolheu, até mesmo com as tribos.

Conclusão

Avatar: Frontiers of Pandora é um jogo legal, especialmente se você é fã de Avatar ou de Far Cry. No entanto, se você não for um fã, é um pouco arriscado; você pode gostar bastante ou não tanto, então recomendo pegá-lo em uma promoção. Apesar de ter uma jogabilidade interessante e uma história envolvente em partes, o jogo tem seus altos e baixos, com um combate um tanto repetitivo, focando mais na aventura e exploração do que na ação.

Avatar: Frontiers of Pandora já está disponível para PlayStation 5, Xbox Series e PC via Ubisoft Store, Epic Games e Ubisoft+

A Review de Avatar: Frontiers of Pandora foi realizada no PlayStation 5, com uma cópia cedida gentilmente pela produtora

Avatar: Frontiers of Pandora

Historia - 7.3
Gameplay - 7.3
Gráficos - 8
Áudio e trilha-sonora - 7.2

7.5

Legal

Explorando Pandora como um Na'vi em Avatar: Frontiers of Pandora oferece uma experiência bem legal, mas o jogo enfrenta desafios na narrativa e na repetitividade do combate. Sendo um ótimo jogo para fãs de Avatar e Far Cry,

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