Em 2021, a série Disgaea surpreendeu a todos com o lançamento de Disgaea 6: Defiance of Destiny, introduzindo mudanças ousadas, como o sistema de auto-battle e gráficos 3D. Para os fãs, as mudanças foram recebidas com opiniões mistas. Agora, com o lançamento de Disgaea 7: Vows of the Virtueless, contudo, surge a questão: a série está retornando às suas raízes? Confira abaixo nossa review de Disgaea 7: Vows of the Virtueless para descobrir!
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História:
Disgaea 7 se desenrola concomitantemente aos eventos de Disgaea 4 e oferece um cenário e tema profundamente inspirados no “Japão antigo”. A narrativa se inicia com Pirilika, uma otaku mimada, que parte em uma viagem a Hinomoto com o objetivo de explorar a cultura local e aprender sobre o lendário “Bushido Code”. Infelizmente, Hinomoto perdeu seu Bushido para um Shogun maligno chamado Demmodore Opener. Assim, Pirilika e um samurai preguiçoso chamado Fuji partem em uma aventura para recuperar Hinomoto e derrotar o Shogun.
Sendo algo normal na série Disgaea, a história é leve e repleta de humor, cheia de piadas e situações que parecem saídas de um desenho de comédia. Por exemplo, os Prinnies, que são pinguins que explodem quando lançados e sempre terminam suas frases com “dood”, e Fuji, que é alérgico a emoções e amizade, fazendo-o tossir sangue quando alguém demonstra afeto.
No entanto, é algo importante mencionar que, apesar de estarmos em Disgaea 7, Disgaea ainda não possui uma localização em português, o que pode ser um obstáculo para os jogadores que não dominam o inglês.
Gameplay:
Embora seja um RPG por turnos e a história, seja leve e divertida, você pode pensar que Disgaea é um jogo fácil, certo…?
ERRADO!
O combate em Disgaea 7 pode parecer simples, mas, como nos jogos anteriores, é repleto de mecânicas que, embora não sejam estritamente necessárias para concluir o conteúdo principal. Fazem você se sentir como um estrategista brilhante! Além disso, os Geo Blocks (blocos coloridos que podem causar dano a quem estiver sobre ele) retornam, e as classes estão mais únicas do que nunca.
Além das classes conhecidas, como Gunner e Cleric, agora temos classes totalmente novas, como Maiko e Zombie Maiden. Maiko, por exemplo, se especializa em enfrentar classes masculinas, enquanto Zombie Maiden ganha mais poder a cada aliado que derrota durante a batalha.
Gráficos e áudio:
Disgaea 7 possui gráficos bonitos e vibrantes. Os personagens e momentos do jogo são repletos de personalidade e charme, com animações bem feitas. Contudo, em algumas animações, quando jogado no modo portátil no modo gráfico, podem ocorrer algumas pequenas quedas de FPS, mas nada que atrapalhe o game.
A trilha sonora é boa, encaixando na vibe única da franquia. Ela acompanha as cenas de forma precisa, contribuindo para o humor e a imersão do jogo. Assim como nas batalhas estratégicas ou também em momentos mais descontraídos, a música mantém uma coerência com a situação
Conclusão:
Em conclusão, Disgaea 7 chega de forma espetacular para iniciantes e veteranos da série. Apesar da franquia ser conhecida por sua complexidade, a série tem se esforçado para tornar a experiência cada vez mais acessível aos novos jogadores. Mesmo que o jogo não possua uma localização em português, é um ótimo começo para os jogadores novatos se aventurarem em Disgaea pela primeira vez. A campanha principal dura em torno de 40 horas, no entanto, o game pode se estender de forma absurda no pós-game se o jogador decidir fazer tudo nele.
Disgaea 7: Vows of the Virtueless será lançado em 3 de outubro para Switch, PS5, PS4 e PC via Steam!
A review de Disgaea 7: Vows of the Virtueless foi realizada no Switch, com uma cópia do jogo cedida gentilmente pela produtora.
Disgaea 7: Vows of the Virtueless
Historia - 8.3
Gameplay - 7.7
Gráficos - 8.5
Áudio e trilha-sonora - 8.3
8.2
Bom
Disgaea 7: Vows of the Virtueless oferece uma experiência vibrante e acessível para jogadores novos e veteranos. Com gráficos bonitos e uma trilha sonora boa, o jogo mantém a essência da série. Enquanto oferece novas entradas para os novatos.
