Review: Don’t Get Got

A Bossa Games, conhecida pelos caóticos Surgeon Simulator, I Am Bread e I Am Fish, se une à CULT Games para trazer um novo tipo de terror multiplayer: Don’t Get Got. Com uma proposta que mistura Among Us com um simulador de jumpscares, o jogo coloca até oito jogadores em uma escola abandonada, onde o objetivo é escapar enquanto tenta manter a sanidade e decidir em quem confiar. Mas, com criaturas aterrorizantes à espreita e apenas dois espaços para fuga, nem todos sairão vivos.

História

Don’t Get Got bem não tem historia, só tem um premissa rápida mesmo, não seja pego, e se passa em uma escola abandonada, assombrada por bonecas sinistras que se movem quando não são observadas. O motivo para estarmos ali? Isso não fica claro. O que importa é que a única forma de sair é coletando chaves espalhadas pelo prédio, evitando ser pego e talvez o mais difícil resistindo à tentação de trair os próprios companheiros.

Gameplay

O destaque de Don’t Get Got está na mistura de terror psicológico e mecânicas sociais. Os jogadores começam explorando o local em busca de três chaves para abrir a sala segura. Mas a cooperação tem limite: apenas dois podem escapar por rodada, e cada um deve decidir se vai ajudar ou sabotar os outros.

Além da ameaça dos próprios jogadores, as bonecas assombradas estão sempre à espreita. Se movendo apenas quando não são observadas, quanto perto elas drenam a sanidade dos personagens e podem eliminar os jogadores a qualquer momento. Para evitar isso, há caixas de música espalhadas pelo mapa que ajudam a recuperar a sanidade, além de itens estratégicos como rádios que distraem as criaturas.

Gráficos e Desempenho

Visualmente, Don’t Get Got aposta em um estilo sombrio e opressor, com cenários escuros e iluminação limitada para aumentar a tensão. Os modelos das bonecas são assustadores, com expressões congeladas e um movimento perturbador. O jogo também usa bem os efeitos sonoros para criar uma atmosfera de terror, com ruídos repentinos e sussurros distantes que mantêm os jogadores constantemente tensos.

Como ainda está em Acesso Antecipado, o jogo apresenta alguns problemas técnicos, como bugs no chat de proximidade e uma falta de tutoriais mais claros para novos jogadores. No entanto, os desenvolvedores já estão cientes de algumas dessas questões e devem refiná-las ao longo do tempo.

Conclusão

Mesmo em Acesso Antecipado, Don’t Get Got já se mostra uma experiência intensa no gênero de terror multiplayer. A combinação de medo real, estratégia e traição torna cada partida imprevisível.

Se você gosta de jogos que testam sua confiança nos outros e não se importa em levar alguns sustos no caminho, Don’t Get Got tem tudo para ser uma escolha certeira. Mas lembre-se: aqui, ninguém está realmente do seu lado.

Don’t Get Got

Gameplay - 5.7
Gráficos - 6.5
Áudio e trilha-sonora - 6
Replay - 6

6.1

Legal

Terror psicológico misturado com multiplayer destruidor de amizades. Pegue as chaves, corra e tente não enlouquecer. Confie nos amigos… até eles te traírem. Difícil pra caramba. Fui pego! Levei um susto tão grande que desliguei o PC. Divertido com amigos, mas é bom ter um desfibrilador ao lado.

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